Segundo um relatório do Instituto Internacional de Pesquisa em Política de Alimentação, o número de crianças subnutridas subirá cerca de 18%, estimativa para o ano de 2020, no continente africano.
De acordo com o diretor-executivo do Programa Mundial de Alimentos da ONU, James Morris, a escassez de alimento na África provoca a instabilidade política, desse modo, a fome é, ao mesmo tempo, causa e consequência da pobreza e dos conflitos.
No mesmo estudo foi divulgada outra estimativa, que afirma que nos próximos 20 anos o continente africano terá uma diminuição na produção de alimentos em cerca de 20%, fato desencadeado pelos conflitos internos.
As taxas de crescimento natural na África são as mais elevadas do mundo. Para se ter uma ideia, a população africana em 1950 era constituída por 221 milhões de pessoas, atualmente, são mais de 850 milhões.
Podemos citar vários fatores que favorecem a proliferação da fome no continente:
• Ocupação de grande parte das terras para o plantio de culturas monocultoras destinadas à exportação, portanto não produzem alimentos que abastecem o mercado interno.
• Diminuição da oferta de alimentos no continente.
• Grande ocorrência de desertificação, em razão da ocupação de áreas impróprias para agricultura.
• Diminuição das pastagens e terras férteis no continente.
• Conflitos étnicos que resultam em guerras civis.
Através dessa análise, concluímos que: temos é um quadro socioeconômico bastante debilitado, e as perspectivas são negativas em relação a esse continente.
Porque os africanos passam fome?
A fome ou as guerras, as riquezas (petróleo, diamantes etc.), essas continuam lá. Se a África do Sul, por exemplo, teve a capacidade para organizar a Copa do Mundo, porque razão não consegue ter a dignidade de ajudar a tirar os outros países dessa miséria? E da dependência do Ocidente?
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